quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Do saber pelo sentir

o que não é prá toda hora
o que faz do sorriso fácil por si
o que não lhe agrada porque chora
o que faz da conveniência um ardil
o que faz do ser humano um parecer
o que há na natureza do não sucumbir
o que cores camaleão vejo mil
o que conspira dor e crescimento no aprender
o que me faz presente no aqui
o que desperta um simples porquê
fui

o que faz a cabeça pesada
o que de súbito me põe nos ares
o que olhos veem e o não responder
o que vale se só reta for a estrada
o que coincidência são sinais
o eterno fugir do ser
sul

o que sempre doce se vomita
o que se busca antes da partida
o que tudo se repete
o que nasce e já agoniza
o que trago morte e vida
o que à terra sobe e não batata
o que por má fé sofre hoje a barata
o que no cálice enche e não transborda
luz

o que não se apaga da infância
o que na pedra meio à correnteza esfrego
o que não existe coincidência
o que enxergo um olho e um prego
o que fere se corto ou se serro
o que não é questão de ser leigo
o que evoluo ou emperro
o que me deixa o corpo em agonia
o que é o erro pro certo
cruz

o que não é reza sem paradeiro
o que não enriquece com dinheiro
o que se criou um mundo inteiro
céu e azul

o que afasta e se aproxima
o que frio não é clima
o que do entendimento está em cima
homem cru

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