domingo, 16 de dezembro de 2012

A árvore

Admiro-me em frente à árvore, sua elevação acima das nossas cabeças, sua beleza cheia do encanto da utilidade à vida. Tudo serve pra vida. Por estar ligada à terra por raízes físicas e conscientes que não a prendem ao planeta. Dali debaixo ao tronco, galhos, folhas, frutos, um mecanismo sublime bem sintonizado e por isso digna da sublimidade. Reconheço a minha pequenez quando me abismo, ela dança conforme o vento e não deixa de ter o seu papel certo. Tem uma vaidade por ser bela, mas é diferente: ela só diz o que tem pra ser dito. "Que o meu remédio seja seu alimento e que o seu remédio seja o meu alimento". Sou pequeno porque estou em sua sombra e as minhas raízes psicológicas...