sou breves espaços de lucidez
sou alma em corpo nu
homem que escreve agora
passado sem
eis que no meio de tantos outros
eu sou o
ossos, carne em pele relutando por um
flúor que embalsame os olhos que enxergam
egos que me tapam o coração, pedaços de Deus
caminhos que se encurtam, flor sem peso
desse amor que não se mata nem morre
de paciência que espere, de pressa que agoure
lágrima dele pelos seus.
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