quinta-feira, 2 de abril de 2015

exagiu

Até aqui tudo se parece encher. Digita o endereço, faz o login, carrega, reticências, ampulhetas, palavras mais três pontinhos, saltam coisas, são sofás, andaimes de bela composição e tudo que porás no papel sem borracha pela primeira vez. Uma borra sem cha. Putz, vai de novo. Borra de café. Isso. Tá melhorando, vai jogando. Tudo dentro do meu cu, que perde cérebro e se alarga do tamanho do pau dos pretos, não não, não vale apagar e você apagou que eu vi. poxa, sinceridade. Mexes com o que o de grande em mim, me remói e dá pros psicanalistas, assim não. Tudo bem, lá vai. Lá pro interior mal habitado, de poucos nativos, falam errado, bebem e se amam, mulheres formosas nunca sempre, a toquinha na cabeça 6 dias e meio na cabeça pra no resto ter o cabelo arrumado. Eu lá numa casinha quase igual a deles, umas peças demolição, uma vitrola antiga, discos, livros -- e amigos? Não não. És solo pra sempre, tá? Tá. Vai ficando difícil, o estômago aperta, como sorrir?
Próxima linha vai! Caralho de cabelos brancos, a pele e as ancas virando molengas. Daí tu volta pra linha.
A tristeza de nunca mais ter realidade das palpáveis e alguém pra escoar junto, morrer uma vida maiúscula sozinho assim como Nietzsche e Bergman. Caramba, pensar nisso me mata como eu tivesse feito anos e anos no papel, mas isso tudo não passa de papel, atores fingindo que apalpam a vida quando o corpo não foi concebido do próprio cu. É porra de ficção. Já percebeu fique são? Caramba, entes morrendo e eu lá longe, sem vínculos nem com zés da roça que são gente boa e têm preocupação pra chuchu nascer. Fosse a gente da cidade ia querer que virasse batatinha, só pra ser gostoso, né? Pula.
Minhas sangue no papel, puta! Sem voltar e reescrever eu vou terminar metendo o computador no cu e não vou querer que saia mais. Oswald de Andrade e Martinez babariam na minha. Eu que sei o que fazer da minha comida, sem nunca me nutrir. Mas voltando, o que pensariam seus priminhos que te comeram nas noites que a parentada foi dançar lambada? Indecência.
Sem palavrões é puxar a linha como ninguém fosse. Palavrinhas.
Perdeu, só somos nós dois aqui e vi que a porcaria foi quebrada por um avalanche de palavras que lhe interromperam esta merda. Que desgrama! Você não sabe brincar. É só ir jogando, mas fazes tudo errado. Fica escolhendo isso aquilo aquilo lá.
Ahh, vamos vamos. Não não. Você já tá cheio de referência, de escritores e aporrinhadores e nem sente mais a confusão boa da vida. Ela se amainou no colinho quente da morte já. Você é um fraco, quando terminar apaga a luz do computador, eu vou dormir.
Eu me irrito porque também tenho que fechar a porta e porque quem me obriga não é nenhum de nós dois. É ela que enriquece consultórios de froidz. Tá foda, desculpa. Mas é que parece que me encaixo tão bem nesse espectro todo que apesar de desprezar
Ihhh, já vi!!!! Quando vai ficando bom você interrompe, seu idiota.
Velho, isso me dói demais, sou anormal eu batia punheta pegando pentelhos da minha mãe no lixeiro e botava mesa pra ver meus pais trepando pela janela. Vou desligar o pc.

Não não. Tô de pau duro. Mas isso não é certo. Mas quem tá te dizendo que aqui vais reescrever e não vai morrer, você vai morrrer seu panaca e ninguém vai botar um ponto, continua que eu vou bater essa e cê desliga vá. Eu respiro ou ponho onomatopéias de arfada? Tome no cu e fale. Eu já. Sem levantar a cabeça pra pensar. Eu já pensei em matar o meu pai, que as coisas ficariam melhores, minha mãe deixaria de ser submissa, eu não seria sempre incapaz de ganhar dinheiro. Puta é a sua mãe quanto mais eu batendo punheta, se eu gozar logo você já vai. Já fiz muita coisa, sonhei que sorria simpático pra meu pai deitar de lado enquanto minha mãe sorria atendente de shopping norteamericano pra eu colocar meu cacetinho. Ohhh! Acha mesmo que quando eu morrer ninguém vai colocar um ponto? eu acho que eu sou uma boa pessoa e que muitos chorarão no meu enterro, enterro não porque vou queimar e pedir pra me espirrarem nos chorosos. Tá bom, já gozei, vai dormir. Caramba como você consegue me ofender num momento delicado assim? eu tô falando que porão pontos, porão vírgulas e que agora numa vírgula você aparece e vai ter de calar no, mas que porra vai dormir, eu só vou quando terminar de contar tudo que eu quiser da vida, então vai contando algo cabeludo que eu vou quebrar outra, depois de quantas você acha que conversa comigo sério sem putaria?, umas 9, ficou preso a isso?, não mas gosto de gozar antes de dormir, você nunca trabalha?, deixa de conversa já perdeu a graça tem tempo, sabia que eu sou dos idiotas que não aguentam ser viado e sonha numa pica rombuda comendo a saroca?, e como é a saroca?, olhinhos puxados de índia, não diga josé de alencar, a bucetinha é uma delícia quente que nem forno de lenha, o que mais?, eu nunca fui bom de descrever pergunte aí, como era a posição predileta da saroca?, ela por cima de frente pra mim dizia que eu tinha a pica mais galante do mundo,

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