domingo, 7 de abril de 2013

Obliteração

Abandono
Abade dono
de quê?

Da fome, do sono
da calma?

Um bando
seguindo
á míngua.

Na casa sem ônus de bar
que pinga sangue, suor
e abano.

Uma banda
dos joelhos
não chora.

Abandono
de alguém que some.

É só uma
aba de homem.

O outro
vai querer estar
é sentindo
até que ele nem se lembre
quão gostoso era viver.

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