Longe do vento da praia e das minhas roupas surradas e amaciadas pelos dias, eu visto a experiência do que virá como areia de ampulheta, para passar a vida e do corpo ter saída; ali onde não pareciam se preocupar com isso. Eu tentava disfarçar ao me encontrar todo credenciado e apostado ao máximo como corpo e matéria, matéria atrás de matéria. Quanto conflito para os dois que não ocupam o mesmo lugar. Impossível ter paz assim, antes do trabalho. O começo a espernear, depois a debater, que no presente momento faço ao me revirar, contorcer, e respirar. Respirar para tudo. “Mal chegamos e já achamos que sabemos respirar”, pensei ao olhar para pessoas amarradas ao chão e outras por cima gritando e segurando paus - elas não sabem respirar. Respiro para tudo, pros pérfidos, pros incrédulos. Em corpo jornalístico, agora deixo de ser murta no jardim de inverno, e mudo a ação. Mutação também pros encorpados políticos a que respiro.
Lá no complexo especializado em policiar, assim se fez com pedaços de ferro a fim de achar espaços n’alma dos outros; policiar a mais de uma pessoa que eu próprio? Realmente, só assim com esse barulho que faz desgrudar o espírito. Ainda devidamente colado, eu colo minha pele toda com impressões a causar, a fim de que note, lógico. - Amanhã não verás o mágico, anote: - O tempo é o perdão de Deus. Espero que não contaminem todo o chão da rua, aí farei a minha casa de trabalho, por enquanto sou foca e tenho muito a andar, ou nadar... voar. Aqui não querem que eu elucide o mundo como ele é, mas que palavras marcadas me deixaria lúcido? O importante é saber o que se passa, o meu papel é ver, falar, escrever...